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sábado, 29 de setembro de 2012

Algumas trocas saudáveis que valem a pena



Cuidar da saúde nem sempre foi muito fácil com tantas “armadilhas” nutritivas e principalmente com o dia a dia que levamos. Além de ser mais caro, optar por alimentos mais saudáveis, fica mais caro ainda ter que se remediar por optar por hábitos sedentários.

Confira uma lista com  trocas de alimentos que praticamente não irão interferir no seu bolso nem em seu paladar, mais irão fazer uma grande diferença para manter sua saúde 100%.
 Pão francês por integral:
 Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.
 
 Leite integral por desnatado:
Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.
 
 Óleo de soja e outros por azeite:
O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom. Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas.
 
Salgadinhos por castanhas
 Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes.
 
Cereais açucarados por aveia
 A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol. Observamos que elas ainda aumentam o HDL.
 
 
Camarão por peixe:
  Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato dos brasileiros. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.
 
Picanha por lombo:
 O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.
 
 Manteiga por margarina:
Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto.

Cebola branca por cebola roxa:
 Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. Experimentos feitos mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue. A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.
 
Molho branco pelo de tomate:
O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho.
 O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo. E, se possível, opte pela massa integral.
 Chocolate ao leite pelo amargo:
O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite. Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição
 
Sal por ervas e alho:
Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.
 
Frango com pele pelo frango sem pele:
 Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um colesterol. Engano. Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo. Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne. Aí, será tarde.

 
Pipoca de micro-ondas pela de panela:
Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.
 
Anotou as dicas? En tão mãos a massa e bom apetite !