Final de ano. As família iniciam os preparativos para as festa. É o Natal que se aproxima. Mesmo sem querer, não temos como fugir de todos os atropelamentos que envolvem esse período do ano. Nas ruas, a população parece atordoada e, mesmo quem diz que "neste ano não vou dar presente", acaba comprando pelo menos algumas lembrancinhas. O que me chama mais atenção é que, diante dessa correria, deixamos de lado o verdadeiro sentido do Natal, que é a comemorção do nascimentos de Cristo. Esquecemos que a festa deveria, além de promover a confraternização entre homens, ser um momentos de reflexão sobre nossas vidas. Deveria ser uma grande oportunidade para avaliarmos com sinceridade o que construímos de bom e o que fizemos de ruim. Que significado tem o Natal para nós!? É apenas uma ocacião, troca de presentes e oportunidade de viajar? Apenas uma ocacião para o consumismo exagerado? Infelismente, é o que a sociedade de consumo procura incutir na mente de tanta gente que se deixa iludir pelo markenting do comércio, ávido por vendas. O espírito de Natal só terá sentido se estivermos firmando em valores verdadeiramente fratenais, nos quais a partilha e a disponibilidade devem prevalecer. Natal é misterio de amor, é misterio de paz. Vamos, pois, lembrar as palavras do escritor Rabindranath Tagore: "Cada vez que nasce uma criança é sinal de que Deus confia nos homens".