Uma pesquisa sugere que esse tipo de tratamento maravilhoso já existe. É a vitamina D, nutriente que o corpo produz a partir da luz solar e que também é encontrado no peixe e no leite enriquecido.
Entretanto, apesar do potencial de saúde da vitamina D, metade de todos os adultos e crianças tem níveis inferiores aos ideais. Cerca de 10% das crianças têm alta deficiência dessa vitamina. Os dados foram divulgados em um relatório de 2008 publicado na "Revista Norte-americana de Nutrição Clínica".
Consequentemente, os médicos estão cada vez mais testando os níveis de vitamina D dos seus pacientes e prescrevendo suplementos diários. Segundo o laboratório Quest Diagnostics, os pedidos de exames de vitamina D aumentaram mais de 50% no quarto trimestre de 2009. E em 2008, os consumidores compraram US$ 235 milhões em vitamina D, segundo a "Revista de Negócios em Nutrição".
Mas ainda não comece a engolir grandes quantidades de suplementos de vitamina D. A empolgação com seu potencial de saúde ainda é maior do que sua constatação científica.
Dúvidas. Embora numerosos estudos sejam promissores, os dados de ensaios clínicos aleatórios são escassos. Não se sabe muito sobre qual seria o nível ideal de vitamina D, se aumentá-lo realmente pode melhorar a saúde e quais são os possíveis efeitos colaterais de doses altas.
E como a maior parte dos dados sobre a vitamina D vem de pesquisa observacional, pode ser que doses altas do nutriente não tornem as pessoas de fato mais saudáveis. Pode ser simplesmente que pessoas saudáveis façam coisas que provoquem um aumento da produção de vitamina D.
"As pessoas podem ter níveis altos de vitamina D porque se exercitam muito e estão recebendo exposição de raios ultravioletas leves durante a prática de exercícios ao ar livre", disse Joanne Manson, professora de Harvard que é chefe de medicina preventiva no Hospital Brigham.

Função onde é encontrada.
A vitamina D é encontrada em todo o corpo e age como um mecanismo para ligar e desligar células.
Dose.
Hoje, a dose recomendada advinda de todas as fontes, contando alimentos e luz solar, é de 400 unidades internacionais por dia, mas especialistas concordam que essa quantia provavelmente é baixa, e a dose diária recomendada deve ser aumentada.
Risco.
As pessoas com mais risco de deficiência de vitamina D são aquelas mais velhas, que têm diabetes ou doença renal e ficam muito em ambientes fechados.